Acerca desta reflexão sobre a equipa do FC. Porto devo tomar desde logo esta nota prévia. Toda a análise desenvolvida tem em consideração a minha opinião pessoal vista de uma forma dissociada, ou seja, não estando no contexto, não vendo os treinos e não conhecendo o dia a dia de trabalho desta equipa. Porém, será sempre uma análise vista com a minha lente… aquela lente que me leva sempre para a minha profissão, a Psicologia do Desporto. O início de época garantidamente que terá sido um desafio para a estrutura técnica da equipa. Sérgio Conceição foi recebendo os atletas a conta gotas, numa fase onde o foco do trabalho já deve estar na aquisição do modelo de jogo, em conhecer os atletas e ajustar os papeis que cada um iria ter, àquilo que o treinador pretende para a sua equipa e ao mesmo tempo passar os valores, regras e princípios que assentam um balneário fortemente liderado pelo seu traço de personalidade vincado. Chegaram a conta gotas, mas chegaram com rótulo de qu
Produzir, executar e render, são palavras constantemente presentes no quotidiano da sociedade com uma exigência imediatista como a atual. Sabemos as tarefas que temos para desenvolver, recorremos aos nossos conhecimentos, competências, atitudes e, desempenhamos o nosso papel. Em qualquer contexto passam-nos muito a ideia da produtividade, o que nos leva a direcionar a nossa ação essencialmente para esse exato momento… o da ação! Aquela lógica na preocupação em preparar para a ação (preparar para jogar) e no momento da ação em si (o jogo). Só que aqui, falta um momento importante, o momento posterior! que tempo damos a essa fase? E que preocupação temos para que esta seja uma fase de identificação e crescimento do atleta e da equipa? Neste pensamento, mais uma vez, o desporto integra-se na lógica da sociedade, sofrendo influências do processo educativo, onde, o "como ensinar" tem uma prevalência significativa ao "como aprender". Preocupamo-nos de fact